O molhe da Foz do Douro
é como uma grande nau de pedra,
encalhada de popa na praia curta
que esbarra na parede alta,
no cimo da qual começa a cidade.
Quem lhe percorre o convés
inclinado para ambos os lados,
em direcção à proa gradeada
e voltada ao mar aberto,
encontra a meio,
gravado a metal,
o Norte, e o Sul.
A grande e velha barca
que não vai a lado algum,
não deixa a quem a aborda,
ir onde não sabe.
JMP
Gosto do pormenor da sombra do fotógrafo. Faz-nos sempre tentar adivinhar a figura misteriosa que está por detrás da mesma. ;))
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