sexta-feira, 12 de julho de 2013

António José Seguro (?)




António José não tem passado; luta para que daqui a cinco anos tenha um, mas isso não é seguro.
Como António José não tem passado, e os ministros de Sócrates subiram nas bancadas do parlamento, como o lodo que se cola nas bordas das selhas, pretende o PS ser visto sem o seu passado. À força de, desde o início do plano de resgate ter negado a sua paternidade, reivindica um manto de invisibilidade e de esquecimento.
António José só quer eleições. O P.S. não quer António José, mas perdido e arruinado, no Portugal que deixou à sua imagem, vai contemplando no tempo que passa com o António José a só pedir eleições – inócuo, por enquanto.
Eleições legislativas antecipadas, servem os interesses do António José? Servirão os interesses do partido socialista? Mas mais importante, servem-nos a nós, Portugueses?
Agora que todos descobrimos, que depositado o voto na urna, esgota-se nesse acto a nossa participação democrática, que deveremos pensar de quem tanto insiste na “devolução da palavra ao povo”? Querem lavar o passado, não é? As eleições são o ritual purificador das asneiras que os partidos repetem. Depois dizem, castos, “o povo já nos julgou”!
Todos estes senhores de quem falo, saíram eles também do mesmo povo com que enchem a boca.

Isto é o que somos, somos nós, frente a um espelho. É enervante!

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