terça-feira, 31 de julho de 2012

Henrique




          Henrique Trindade Coelho - Escritor e diplomata (Lisboa 1885 - Lisboa 1934),
          Teve uma grande actividade jornalística e dirigiu "O Século", Escreveu entre outros
          "Carvões" (poemas) 1907, "Amores Novos" 1911, "Ferro em Brasa" (política) 1913,
          "Prosas e versos de Belchior da Nóbrega" 1920

                                                                    filho de

          José Francisco Trindade Coelho - Escritor e jurista (Mogadouro 1861 - Lisboa 1908)
          Teve uma intensa actividade jornalística. Escreveu entre outros "Os Meus Amores" 1891,
          "O ABC do Povo" 1901, "In Illo Tempore" (memórias) 1902, "Manual Político do Cidadão
          Português" 1905

          (Pretendo apenas dissipar alguma confusão entre pai e filho, já que habitualmente aparecem ambos designados por "Trindade Coelho"

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Santa Bárbara


            Santa Bárbara é protectora contra os relâmpagos e tempestades, e padroeira dos artilheiros, dos mineiros e de todos quantos lidam com o fogo.

João Saraiva (1866 - 1948)

            Daqueles que só atendem ao que é realmente importante quando se vêm aflitos, diz-se que:

"Só se lembram de Santa Bárbara quando troveja."

terça-feira, 24 de julho de 2012

Morrissey


Morrissey - Please, Please, Please, Let Me Get What I Want (Live at the ...



Barcos Gregos

Xutos e Pontapés - Barcos Gregos (versão single)



Já estou farto de procurar
Um sítio para me encaixar
Mas não pode ser
Está tudo cheio, tão cheio, cheio, cheio
Mas o que é que eu vou fazer
Eu vou para longe, para muito longe
Fazer-me ao mar, num dia negro
Vou embarcar, num barco grego
Falta-me o ar, falta-me emprego
Para cá ficar
Já estou farto de descobrir
Tantas portas por abrir
Mas não pode ser, é tudo feio, tão feio, feio
Mas o que é que eu vou fazer

domingo, 22 de julho de 2012

Joana



        Joana Vasconcelos – Atleta Olímpica
        Fotografia de capa do jornal EXPRESSO desta semana
        Foto de Jorge Simão

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Um Poeta Lírico


            Um Poeta Lírico


Este período de glória foi breve, mas suficiente para o pôr em evidência; a sua palavra colorida, poética recamada de imagens engenhosas e lustrosas, encantou Atenas: tinha o segredo de florir, como ele dizia, os terrenos mais áridos; de uma discussão de imposto ou de viação fazia saltar éclogas de Teócrito. Em Atenas este talento leva ao poder: Korriscosso era indicado para gerir uma alta administração do Estado: o Ministério, porém, e com ele a maioria de que Korriscosso era o tenor querido, caíram, sumiram-se, sem lógica constitucional, num destes súbitos desabamentos políticos tão comuns na Grécia, em que os governos se aluem, como as casas em Atenas – sem motivo. Falta de base, decrepitude de materiais e de individualidades… Tudo tende para o pó num solo de ruínas…
        Nova lacuna, mergulho obscuro na história de Korriscosso…

       

          Obras de Eça de Queiroz
          CONTOS
          Editora Livros do Brasil
          Lisboa – Fevereiro de 2011


terça-feira, 17 de julho de 2012

Anjos?


O bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, considera que o Governo liderado por Passos Coelho é “profundamente corrupto” e compara “alguns” ministros a “diabinhos negros”, por oposição aos “anjos” que integraram o anterior Executivo.
(notícia do dia)


Anta de Lamoso - Paços de Ferreira


              Sempre que um governo PS é arrumado, invariavelmente por indecente e má figura, logo começa por parte da gente desse partido e dos seus interesses a lavagem do passado, a construção do esquecimento, o apontar do futuro e desmaterialização da memória recente.
A figura central da tragédia é removida para um altar distante dos olhos do povo e a partir daí qualquer referência que se lhe faça será rebatida pela ignomínia de se falar dos ausentes. As sequelas que invariavelmente são a fome, choro e ranger de dentes, imediatamente são atribuídas a quem estiver no momento aos comandos, não importa há quanto tempo. Todo um coro de partidários, comentaristas irmanados, independentes comprometidos e interesses instalados em objectivos que só eles conhecem, vêm falar para que nunca se esqueça, de todos os nomes daqueles que, não sendo socialistas alguma vez governaram, e aproveitam para entremear com citações de difusos erros cometidos em altura incerta. Enquanto lembram uns outros, lavam a imagem dos seus. Semeiam nos espaços deixados pelo esquecimento que induzem, os esporos de um incómodo que querem que o povo associe aos partidos da direita.
A figura do pântano é chamada para dizer o que querem evitar. Nessa altura, os sapatos de qualidade e bem engraxados já patinam no lodo que avança por todos os lados, uma humidade fétida já lhes trepa pelos fatos de corte excelente. O partido garante que ninguém olha para o chão, todos sabem para que servirá o lodo no momento seguinte
Ainda alguém se lembra de António Guterres? O homem bem-falante, de resposta rápida e assertiva, o “homem bom” que tudo deu sem olhar a quem; já ninguém fala dele! Os seus governos não são nunca referidos, o seu tempo foi contraído numa pequena e insuspeita virgula que se pode pôr aqui ou ali. O mesmo farão com Sócrates, que um dia voltado do exilio do padrinho (Soares), estará completamente desligado do seu tempo e será lembrado com saudades dos tempos menos maus face aos tempos que lhe sobrevieram.
Ao ver o governo, que lá está há pouco mais de um ano, já tão acossado e tão culpado e tão mal comparado aos que lhe antecederam, nem dá vontade de lhes bater o que merecem.
Ao ver essa improvável figura dita bispo das forças-armadas, sacramentar com os pútridos óleos da confusão, uma comparação entre estes e os anteriores, fica parva a minha alma mas não me tolda o espírito. Que diga que estes são corruptos, bem o pode fazer desde que explique porquê. Que para isso tenha necessidade de começar por fazer dos anteriores “uns anjos” já me parece que é um dos tais arregimentados para semear no sítio dos esquecimentos os implantes da mentira.
Para confrontar os que lá estão com as suas responsabilidades, ninguém deve ter necessidade de começar por lavar as culpas dos governos socialistas. Se o faz é porque tem interesses que não declara. Pode um homem da Igreja Católica trabalhar para o PS do aborto livre e subsidiado, para o PS do casamento de pessoas do mesmo sexo, para o PS da destruição da soberania do povo?
O povo anda confuso, e tem razões para isso. Com pastores destes é bem melhor que tresmalhe do que ser levado ao abismo pela certa.

(Isto sou sem paciência para papar sempre do mesmo)

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Madame Pierat



Março, 1922

… e falando de cenografia:
…/… Luigi Manini (1848-1936)
Luigi Manini deixou alguns discípulos e continuadores dos quais o mais interessante é, sem qualquer dúvida Augusto Pina (1872-1938), de quem já se falou a propósito da colecção de Figurinos e que substitui o mestre, a partir de 1894, na Companhia Rosas & Brasão. Professor no Conservatório Nacional, pintor naturalista de grandes qualidades e cenógrafo da mesma corrente estética, trabalha sobretudo em aguarela, estando representado nesta colecção através de alguns trabalhos que o aproximam muito do rigor formal e dos ambientes criados por Manini.
Fragmento colhido aqui

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dito 33


Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

Agora a sério


Saída ao fundo
              
           Para se ser trolha anda-se uns anos a carregar massa. Para se ser médico, tira-se uma média impossível, entra-se num curso cheio de competidores e percorre-se uma autêntica via-sacra. Para ocupar um lugar respeitável numa empresa anda-se anos a mostrar trabalho e resultados.
Ao mesmo tempo, para se ser político basta querer muito, acreditar que se tem dotes inatos para gerir a vida dos outros, saber quais as botas que são de lamber, gostar de jogos palacianos e coisas assim apatetadas.
Temos na política pessoas boas, poucas, mas temos. Raramente são os que começaram pelas jotas, geralmente são pessoas convidadas para o clube para legitimar e justificar o aparelho.
Seja como for, as leis que nos regem são feitas por esse tipo de gente pelo que não há maneira de sair disto. É o que temos; é isto que temos de gerir, é o nosso tempo e a nossa vez, mais nada.
Quem deixa correr não tem que se espantar com o curso que as coisas tomam. Quem faz correr não pode ficar-se pelo impulso inicial, mas acompanhar a coisa na corrida. No fim de contas, é a vida.


terça-feira, 10 de julho de 2012

Sebastianas

Freamunde "em fogo", ontem à noite.
Depois foi cortejo alegórico, depois foi bombos e bombar pela noite dentro até ser dia.




... já liguei o modo recuperação. Vai tudo voltar ao normal.


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sebastianas

Os Expensive Soul, ontem à noite em Freamunde
Festas Sebastianas 2012



Entraram a dizer - vamos partir esta merda toda… – e partiram! Hoje ainda tenho alguma ressonância nos ouvidos, mas a culpa não é só deles…

domingo, 8 de julho de 2012

Sebastianas

Os Zeca Sempre, ontem à noite em Freamunde
Festas Sebastianas 2012
(fotos do telemóvel)

Uma banda colada a cuspe mas que trabalha e estabelece uma ligação imediata com o público.
Um número qualquer próximo de 40’000 pessoas foi quantas cantaram no final, com eles e com Zeca Afonso, o "Grândola Vila Morena" – clima de comício político, arrepiante!

sábado, 7 de julho de 2012

Sebastianas


Freamunde está em festa - Sebastianas 2012




 

Memorável concerto dos Clã ontem à noite.
Manuela Azevedo e sua banda deixaram mais de 30'000 ao rubro.
(Fotos do telemóvel)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Moral


NOÇÕES DE MORAL
Livro do ensino primário de Florentino Borges (Prof. Primário)
Livraria Fernandes – 1912
Preço de capa: 120 Réis

...
A Consciência e a educação
A consciência sem a educação é como a terra sem agricultura. É necessário educar a consciência afim de a esclarecer e guiar. – É essa a missão da moral.
A moral cultiva a consciência, como o lavrador cultiva e fecunda a terra. É ela que nos ensina a distinguir claramente os nossos deveres.
            Neste sentido a moral carece dos bons exemplos de nossos pais, de nossos irmãos, de todos os nossos semelhantes.
            ...
            Chegado aqui, e agora sou eu (jmp) a falar, fui confrontado com a dúvida se os parlamentares e membros do governo poderão ser considerados nossos semelhantes. São, não são - são, não são, não são nada! E não sendo está tudo bem...





quarta-feira, 4 de julho de 2012

Luísa Ey, ainda


Dada a escassez de informação sobre D. Luísa Ey, publico a página integral da revista ABC – n.º81 de 26 de Janeiro de 1922



Luísa Ey



                    Luisa Ey, lusófila alemã, amiga de Carolina Michaelis (1851 – 1925) e de Trindade Coelho (1861 – 1908), divulgou em alemão (juntamente com Maria Abeking) os contos do escritor, magistrado e político.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pele Trigueira


O recorte de jornal que trago hoje é dos inícios do Séc. XX. Reproduzo-o pela informação implícita sobre a evolução das preocupações da humanidade.
Sobre a informação objectiva que o papelinho contém, mantenho respeitosas reservas. Em todo o caso, desaconselho vivamente a experiência.
Para os dias de calor que todos esperamos, não esquecer a roupinha adequada, os óculos de sol, chapéu de abas largas, e beber muita água.


O que se encontra dentro dos livros!