terça-feira, 28 de janeiro de 2014
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
O Cimbalino
Reblogado dos Cadernos da Libânia
La Cimbali e o cimbalino
Em 1956 a boa fama profissional da oficina de Manuel Ferraz levou a que fosse escolhida para agente da marca La Cimbali, moderna máquina italiana de tirar cafés. Porfírio foi a Itália fazer uma especialização para poder reparar as novas máquinas, cuja primeira foi montada no Café Central, em Anadia. Seguiu-se a montagem de máquinas nos cafés Águia d'Ouro, Palladium, Âncora dOuro, Tropical, Brasileira e Confeitaria Lobito (Largo do Padrão) no Porto, e nos cafés Sport e Pátria, em Matosinhos. O Porfírio era conhecido em todos os cafés, e o seu passado profissional merecia confiança. Honesto, simpático, alegre e bom conversador, facilmente convenceu todos os industriais do ramo a deixarem montar uma das modernas máquinas nos seus estabelecimentos, à experiência. Um engenheiro italiano, de nome Campo Nuovo, acompanhava o Porfírio e informava os donos dos cafés que só se procederia à venda da máquina se se comprovasse a eficácia do novo modo de servir café à italiana, se o interesse dos clientes justificasse e se houvesse vontade de aquisição por parte do proprietário do estabelecimento. E foi a que começou o problema. Ninguém pedia café de máquina!... Passavam-se os dias e o café à italiana não tinha clientes. Aquilo parecia um fiasco e o italiano Campo Nuovo começou a desanimar e pensou regressar a Itália com as máquinas. Entendendo esse desânimo, e cheio de boa vontade em ajudar, o Porfírio percebeu a falta de informação que fazia o desconhecimento do produto pelos potenciais consumidores, e sugeriu ao italiano:
- Ó senhor engenheiro, porque é que o senhor não faz um cartaz a dizer assim: "Não peça café. Peça um cimbalino e veja a diferença". Campo Nuovo arregalou os olhosl De imediato viu que acabara de nascer um nome para o novo produto que era o café da máquina La Cimbali!
Aceitou a ideia, mandou tipografar cartazes com a frase sugerida pelo Porfírio, distribuiu-os pelos cafés... e algum tempo depois já pôde facturar as máquinas instaladas!
Os bons apreciadores de café aderiram ao "cimbalino" que se tornou num êxito e numa marca do Porto, e o Porfírio recebeu um prémio de 5.000 escudos pela ideia!
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Sócrates, Sócrates, que raio, Sócrates!
Sócrates
não é só o nosso Don Quixote em versão feita na China, ele é também o nosso
Sancho Pança em versão mexicano de luta livre, o nosso Roncinante biónico, e
agora, grande cavaleiro do próprio caixão – uma coisa muito à frente, quase uma
versão refinada do Mário Soares montado numa tartaruga ninja.
A não
perder esta ligação ao ma-schamba , um post delirante do Miguel Valle de Figueiredo – é para rir, pois, ao Domingo na RTP1, que
desta foi à Segunda (ou ao Sábado).
Dicionário de lugares imaginários
.../...
Entre os diversos tipos de viagens imaginárias, a do viajante de
poltrona constitui uma classe em si. Alguns, como Plínio, o Velho, no século I,
escreveram textos interessantes sobre lugares distantes que nunca viram, com
uma convicção que, séculos mais tarde, levou leitores como Otelo a acreditarem
que havia «homens cujas cabeças/ crescem por baixo dos ombros», como aparece
representado na Crónica de Nuremberga,
de 1493. O contumaz mentiroso John de Mandeville, por exemplo, descreveu como
visitou grande parte do Oriente, como bebeu da Fonte da juventude, na costa do
Malabar, e como serviu no exército do imperador da China. «Do Paraíso», refere,
no entanto, «não posso falar, dado não ter estado lá».
.../...
Dicionário de lugares imaginários
Autores: Alberto Manguel e Gianni Guadalupi
Ilustrações: Graham Greenfield e Eric Beddows
Mapas: James Cook
Tradução de Carlos Vaz Marques e Ana Falcão Bastos
Capa: Vera Tavares
1ª edição: Agosto de 2013
TINTA DA CHINA - Lisboa
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
TEMPO CONTADO: Eusébio
TEMPO CONTADO: Eusébio
Deixo esta ligação ao blogue do José Rentes de Carvalho porque não podia deixar de o fazer.
Não estou só. Bem-haja JRC
Até sempre, Eusébio.
Deixo esta ligação ao blogue do José Rentes de Carvalho porque não podia deixar de o fazer.
Não estou só. Bem-haja JRC
Até sempre, Eusébio.
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