À procura de uns diapositivos, dei de caras com o meu ZX Spectrum arrumadinho na sua caixa original. Tirei-o para fora com cuidado, soprei o pó e experimentei o toque das teclazinhas , há quanto tempo! Mal me lembrava como era estranho aquele teclado com as “keywords” do BASIC escritas por extenso. Vieram-me à memória palavras, primeiro sem muito sentido e depois à custa de as repetir, o conceito de ciclos e de condições, FOR TO, IF THEN ELSE… por uns minutos fiquei a programar em linhas curtas numeradas de 10 em 10, coisa nenhuma. Recordei o LOCATE, o INPUT… THEN PRINT…, rotinas e sub rotinas, dimensionei arrays com DIM e logo percorri o rol de letras que representavam as variáveis, K, L, M – as minhas preferidas.
Gloriosos tempos quando consegui que a televisão deixasse de ter só os dois canais!
Boa linguagem, esse BASIC; limitada, como tudo, mas muito universal e muito integradora para Homem e máquinas. Na linguagem que hoje corre, apetece-me chamar-lhe inclusiva – longe da máquina, perto do Homem, uma linguagem de “alto nível” portanto.
Depois do meu Spectrum, o computador que se seguiu não era meu mas de um colega de apartamento; um dia o Leonel comprou um Amstrad sem disco rígido mas com duas drives de disquetes de 5’’ ¼ . Depois comprei eu um Unisys com um disco de 10M – enorme!
Seguiram-se tantos, em casa e no trabalho, não admira a nostalgia e o bom augúrio que este pequeno aparelho tráz…
O que aí virá? GOTO, GOSUB, RANDOM, NEW, NEXT, NEW, NEW…
... NEW
... NEW
... NEW
... ENTER ...
... RETURN
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