quarta-feira, 30 de novembro de 2011

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Moçambique (Ecos) 1


Primeira exposição colonial portuguesa – Porto, 1934
SISAL
Monografia elaborada pela Direcção dos serviços de Agricultura
Imprensa Nacional de Moçambique – Lourenço Marques
17 Páginas

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Recortes

1938
Estes são os recortes que um adolescente guarda no seu livro de “Ciências Geográfico-naturais”. São as mulheres que lhe povoam os sonhos!




No verso de um dos recortes ficamos a saber que “Criada para todo o serviço” nem sempre teve só a má conotação, que o dinheiro já na altura era oferecido em empréstimo mas com escolha criteriosa dos bens a hipotecar, que se procurava emprego mesmo estando empregado, etc.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pacto Social



É o livro de “Leituras escolares” do ensino primário oficial, para a 4ª Classe. O ano é 1922 e o autor José Nunes da Graça (professor primário) em parceria com António Maria Pereira. Livraria Editora, Lisboa.
            Deixo aqui reproduzidas quatro páginas onde podemos ler os textos “Pacto Social” e “Sentenças contra animais”, sendo que o segundo veio por arrastamento.
            No final da segunda página é iniciado um parágrafo, “A constituição ou código …”, que me impressionou pela quantidade de informação explícita no tão reduzido número de palavras. Este é um texto que, vindo do passado profundo é totalmente descomprometido, nos ajuda a compreender o que nos trouxe à situação económica actual e as restrições a que nos estamos a sujeitar.   


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Tragédia Grega





Agora, sempre que falarmos em Tragédia Grega, será dúbia a nossa intenção.
Se tentarmos esclarecer, serão chamados à conversa fantasmas vários, mascarados, palavrosos e indiscretos, que apontarão com um dedo lasso uma galeria de espelhos nada planos.
Agora, quando falarmos em Tragédia Grega, será bom ter havido um preâmbulo cuidado, com muito detalhe e descrição. Poderá não ser demais aludir os elementos essenciais, da hybris à Katharsis.
O nosso interlocutor deve ter sido posto, gentil e cuidadosamente lá longe no tempo, no meio dos deuses e das histórias contadas, onde todas as personagens usam naturalmente máscara.
Quando ouvirmos falar na Grécia, um outro manto, a borratar o diáfano, não nos deixará ver só estátuas, deuses, colunas, corpos e barcos. Não serão só brumas da memória; uma incerta tela de estranha fibra nos confundirá os espelhos das lanternas e lançará sombras nas nossas palavras.
Uma tragédia!


JMP

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Do arco-da-velha 6

      Já nada é como antigamente, nem a escrita, nem a inocência, nada!
      Também já nada é tão moderno como era, quando estava na moda dizer moderno.









segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Leça

Não há mares interiores, só o mar.
O sol nasceu há pouco; chegará ainda hoje antes que ele se ponha.
Se antes que o sol se tenha posto não vir o mar, fixe o ponto onde se pôs,
no dia seguinte siga-o.
Se no segundo dia não tiver alcançado o oceano
alguma coisa errada há-de ter acontecido.
Sente-se e reflicta, sem nunca olhar de frente o astro,
que pode cegar, pense no que o poderá ter afastado do caminho;
poderá logo aí encontrar o que busca!
Tenha atenção ao estado do cajado,
desconfie de qualquer farpa ou aspereza no sítio onde o agarra
e se a ponta que toca o caminho estiver muito gasta,
deve avaliar a possibilidade de estar a exigir dele em excesso.
Não há mares interiores,
não se satisfaça com qualquer espraiado que não tome conta de todo o horizonte!
Agora vá, vá.
Encontre alguma determinação neste riacho,
ele vai lá ter direitinho.

JMP

terça-feira, 1 de novembro de 2011