terça-feira, 29 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Natal de Quem?
Natal de Quem?
Mulheres atarefadas
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas. - Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho! - Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei... Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu? Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza. Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente! Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu? Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis. E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu? O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração. A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto! Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
João Coelho dos Santos, in Lágrima do Mar - 1996
Tratam do bacalhau,
Do peru, das rabanadas. - Não esqueças o colorau,
O azeite e o bolo-rei!
- Está bem, eu sei!
- E as garrafas de vinho?
- Já vão a caminho! - Oh mãe, estou pr'a ver
Que prendas vou ter.
Que prendas terei?
- Não sei, não sei... Num qualquer lado,
Esquecido, abandonado,
O Deus-Menino
Murmura baixinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu? Senta-se a família
À volta da mesa.
Não há sinal da cruz,
Nem oração ou reza. Tilintam copos e talheres.
Crianças, homens e mulheres
Em eufórico ambiente.
Lá fora tão frio,
Cá dentro tão quente! Algures esquecido,
Ouve-se Jesus dorido:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu? Rasgam-se embrulhos,
Admiram-se as prendas,
Aumentam os barulhos
Com mais oferendas.
Amontoam-se sacos e papeis
Sem regras nem leis. E Cristo Menino
A fazer beicinho:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu? O sono está a chegar.
Tantos restos por mesa e chão!
Cada um vai transportar
Bem-estar no coração. A noite vai terminar
E o Menino, quase a chorar:
- Então e Eu,
Toda a gente Me esqueceu?
Foi a festa do Meu Natal
E, do princípio ao fim,
Quem se lembrou de Mim?
Não tive tecto nem afecto! Em tudo, tudo, eu medito
E pergunto no fechar da luz:
- Foi este o Natal de Jesus?!!!
João Coelho dos Santos, in Lágrima do Mar - 1996
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Venezuela Progresa
Guia de la Exposición Objetiva Nacional
Caracas, Noviembre de 1952
Que la Junta de Gobierno de los Estados Unidos de Venezuela
Presenta a la Nación
Formato: 15,5x22,6cm
16 Páginas - edição da "junta de gobierno"
Caracas, Noviembre de 1952
Que la Junta de Gobierno de los Estados Unidos de Venezuela
Presenta a la Nación
Formato: 15,5x22,6cm
16 Páginas - edição da "junta de gobierno"
sábado, 19 de dezembro de 2015
Veja, leia e julgue
Porque reconheceram a perversidade
essencial do credo nazi e a sua ameaça ao futuro do mundo, os povos amantes da
liberdade, com os seus milhões de almas, uniram forças em todos os cantos da
Comunidade de Nações Britânicas para combater contra o Nazismo. As forças da
Liberdade estão determinadas a que a tentativa nazi de dominar o mundo, baseada
no recurso imoral aos mais baixos instintos da humanidade, será batida – que o
progresso através da justiça e instrução prevalecerá. Reforçada pelos vastos
recursos dos Estados Unidos, a maré desta poderosa força, subindo rapidamente,
torna certo o triunfo da Liberdade.
Junho de 1941
Livreto de 32 Páginas - Digitalização integral na página 2.ª Guerra
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
M. P.
Lá vamos, cantando e rindo,
Levados, levados, sim,
Pela voz de som tremendo
Das tubas, - clangor sem fim…
Lá vamos, (que o sonho é lindo!)
Torres e torres erguendo,
Rasgões, clareiras abrindo!
- Alva da luz imortal,
Roxas névoas despedaça,
Doira o céu de Portugal!
Querer! Querer! E lá vamos!
- Tronco em flor, estende os ramos
à Mocidade que passa!
Cale-se a voz que, turbada,
Já de si mesmo se espanta;
Cesse dos ventos a insânia;
Ante a clara madrugada,
Em nossas almas nascida:
E, por nós, oh Lusitânia,
- Corpo de amor, Terra Santa –
Pátria! serás celebrada;
E por nós serás erguida,
Erguida ao alto da Vida!
Tríptico 12x17cm
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