Não há mares interiores, só o mar.
O sol nasceu há pouco; chegará ainda hoje antes que ele se ponha.
Se antes que o sol se tenha posto não vir o mar, fixe o ponto onde se pôs,
no dia seguinte siga-o.
Se no segundo dia não tiver alcançado o oceano
alguma coisa errada há-de ter acontecido.
Sente-se e reflicta, sem nunca olhar de frente o astro,
que pode cegar, pense no que o poderá ter afastado do caminho;
poderá logo aí encontrar o que busca!
Tenha atenção ao estado do cajado,
desconfie de qualquer farpa ou aspereza no sítio onde o agarra
e se a ponta que toca o caminho estiver muito gasta,
deve avaliar a possibilidade de estar a exigir dele em excesso.
Não há mares interiores,
não se satisfaça com qualquer espraiado que não tome conta de todo o horizonte!
Agora vá, vá.
Encontre alguma determinação neste riacho,
ele vai lá ter direitinho.
JMP